O Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação(GII, na sigla em inglês), levantamento realizado anualmente pela Universidade Cornell, Insead e Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), órgão vinculado à ONU.
Apesar da evolução, o País ainda ocupa o 64º lugar entre 126 economias. O estudo analisou 80 indicadores, que vão desde as taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para aparelhos portáteis,gastos com educação e publicações científicas e técnicas. Para falar sobre o tema, CEOs de startups e aceleradoras nacionais dão sua opinião. Confira:
Renato Mendes, sócio da aceleradora de Negócios Organica
A melhora do Brasil no ranking do GII não deveria deixar ninguém muito animado. A inovação ainda é artigo de luxo no País, restrito a meia dúzia de filiais de multinacionais e alguns centros de pesquisa ligados a universidades públicas. São raros os casos de empresas brasileiras com esse DNA. A luz no fim do túnel são as startups que têm sido capazes de trazer a disrupção para uma série de setores, inovando sempre sob a perspectiva do consumidor e incomodando o status quo, empurrando-o para a mudança.
Tallis Gomes, CEO e fundador da Singu, marketplace de beleza com atuação na América Latina
Inovação depende basicamente da quantidade de capital de risco ofertado no mercado. Existe uma correlação direta entre países com uma taxa básica de juros mais baixa e a quantidade de capital ofertado para inovação. Qual o sentido de tomar o risco de investir em algo inovador se existem produtos mais seguros e que remuneram bem o investidor? O fato do Brasil ter ganhado alguns lugares no ranking reflete o cenário macroeconômico no qual o país vive sua menor SELIC(Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) dos últimos 22 anos.
Eduardo LHotellier, CEO do GetNinjas, plataforma de contratação de serviços do Brasil
Existem várias definições para inovação. Mas eu acredito que inovação é criar produtos e serviços que facilitem e melhorem a vida das pessoas para que possam viver mais felizes, com maior facilidade e aproveitem mais a vida. Aqui no Brasil, sim, jovens de todas as idades têm percebido as dores dos brasileiros e inovando cada vez mais com o propósito de curar as dores que ainda sentimos. Além disso,as empresas tradicionais estão se adequando a esse novo momento e têm buscado, principalmente, parcerias com as startups. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer e ainda temos muito para avançar no quesito inovação.
Rodrigo Ricco, CEO e fundador da Octadesk, startup especializada na gestão de relacionamento com clientes
É claro que esse movimento de ascensão do Brasil no índice Global de Inovação deve ser recebido com otimismo, mas muito ainda precisa ser feito para alcançarmos posições mais elevadas. Acredito que o desenvolvimento tecnológico do país deve ser fomentado, assim como as pesquisas na área. Que esse avanço no ranking sirva para nos impulsionar ainda mais em direção à inovação e ganharmos visibilidade no mercado.
Israel Salmen, CEO e fundador do Méliuz, empresa de cashback do Brasil
Quando iniciamos o Méliuz em 2011, o cenário de tecnologia e inovação em Minas e no Brasil era bem diferente, o ecossistema era incompleto. Haviam poucas empresas de tecnologia,poucos profissionais qualificados para ajudar as empresas a prosperarem, poucas iniciativas públicas e privadas para incentivo de empresas desse nicho e o cenário de venture capital no Brasil estava apenas começando. Hoje,o cenário mudou, são várias cidades no Brasil com ecossistemas bem evoluídos e outras em rápida formação e transformação. Apesar da velocidade de crescimento, eu sinto que isso é apenas a ponta do iceberg e que os ganhos e o crescimento ainda se tornarão exponenciais.
O Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação(GII, na sigla em inglês), levantamento realizado anualmente pela Universidade Cornell, Insead e Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), órgão vinculado à ONU.
Apesar da evolução, o País ainda ocupa o 64º lugar entre 126 economias. O estudo analisou 80 indicadores, que vão desde as taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para aparelhos portáteis,gastos com educação e publicações científicas e técnicas. Para falar sobre o tema, CEOs de startups e aceleradoras nacionais dão sua opinião. Confira:
Renato Mendes, sócio da aceleradora de Negócios Organica
A melhora do Brasil no ranking do GII não deveria deixar ninguém muito animado. A inovação ainda é artigo de luxo no País, restrito a meia dúzia de filiais de multinacionais e alguns centros de pesquisa ligados a universidades públicas. São raros os casos de empresas brasileiras com esse DNA. A luz no fim do túnel são as startups que têm sido capazes de trazer a disrupção para uma série de setores, inovando sempre sob a perspectiva do consumidor e incomodando o status quo, empurrando-o para a mudança.
Tallis Gomes, CEO e fundador da Singu, marketplace de beleza com atuação na América Latina
Inovação depende basicamente da quantidade de capital de risco ofertado no mercado. Existe uma correlação direta entre países com uma taxa básica de juros mais baixa e a quantidade de capital ofertado para inovação. Qual o sentido de tomar o risco de investir em algo inovador se existem produtos mais seguros e que remuneram bem o investidor? O fato do Brasil ter ganhado alguns lugares no ranking reflete o cenário macroeconômico no qual o país vive sua menor SELIC(Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) dos últimos 22 anos.
Eduardo LHotellier, CEO do GetNinjas, plataforma de contratação de serviços do Brasil
Existem várias definições para inovação. Mas eu acredito que inovação é criar produtos e serviços que facilitem e melhorem a vida das pessoas para que possam viver mais felizes, com maior facilidade e aproveitem mais a vida. Aqui no Brasil, sim, jovens de todas as idades têm percebido as dores dos brasileiros e inovando cada vez mais com o propósito de curar as dores que ainda sentimos. Além disso,as empresas tradicionais estão se adequando a esse novo momento e têm buscado, principalmente, parcerias com as startups. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer e ainda temos muito para avançar no quesito inovação.
Rodrigo Ricco, CEO e fundador da Octadesk, startup especializada na gestão de relacionamento com clientes
É claro que esse movimento de ascensão do Brasil no índice Global de Inovação deve ser recebido com otimismo, mas muito ainda precisa ser feito para alcançarmos posições mais elevadas. Acredito que o desenvolvimento tecnológico do país deve ser fomentado, assim como as pesquisas na área. Que esse avanço no ranking sirva para nos impulsionar ainda mais em direção à inovação e ganharmos visibilidade no mercado.
Israel Salmen, CEO e fundador do Méliuz, empresa de cashback do Brasil
Quando iniciamos o Méliuz em 2011, o cenário de tecnologia e inovação em Minas e no Brasil era bem diferente, o ecossistema era incompleto. Haviam poucas empresas de tecnologia,poucos profissionais qualificados para ajudar as empresas a prosperarem, poucas iniciativas públicas e privadas para incentivo de empresas desse nicho e o cenário de venture capital no Brasil estava apenas começando. Hoje,o cenário mudou, são várias cidades no Brasil com ecossistemas bem evoluídos e outras em rápida formação e transformação. Apesar da velocidade de crescimento, eu sinto que isso é apenas a ponta do iceberg e que os ganhos e o crescimento ainda se tornarão exponenciais.
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